A Astrologia e o nosso ADN
biográfico?
A maioria de nós prefere
se ver como vítima, achando que todas as dificuldades, provações, tribulações e
grande parte das doenças que padecemos são resultado de alguma influência
mágica, misteriosa, espiritual ou cósmica provinda da realidade exterior.
Talvez o ouvinte não
concorda comigo?
E se eu lhe disser que é
uma pessoa difícil, porque Saturno esta em quadratura ao seu sol, isto lhe servirá
como desculpa para o seu comportamento?
Ou deverá em algum momento
da sua vida, assumir a responsabilidade de reorientar as suas atitudes e o seu
comportamento, se não por outro motivo, pelo menos para interromper a dor e o
seu sofrimento de frustração?
È a vítima ou o criador do
seu próprio sentimento de frustração?
Qual é a causa, ou melhor,
quem é o causador do efeito?
A Astrologia, TEM vista
como, entretenimento, ADVINHAÇÃO, ficção, charlatanismo e tantas outras
denominações.
Não conhecer o que há além
do que ditam as tendências de moda, é o mais comum e não entender, faz com que
muitas pessoas passem a vida bastante limitadas.
Todos nós nascemos numa
determinada data, hora e local, isto nos faz seres únicos, não existem dois
mapas astrológicos iguais, e nem tampouco a genética encontrou dois gémeos
idênticos.
isto nos faz seres muito
especiais e com personalidades únicas.
Então, porque vai ler
horóscopos feito para muitos, é muito difícil estas previsões darem resultados
positivos, mas o que vemos é, diariamente na mídia, milhares destas
publicações.
Esta foi a forma encontrada
para muitos ganharem dinheiro rapidamente, assim acabam por desvalorizar o
trabalho e a pesquisa dos Astrólogos.
A Astrologia é a origem e a
mãe da Psicologia, pois muitos dos nossos postulados, originados há milênios,
estão em postulados psicológicos, ditados principalmente por Jung.
Portanto nada tem haver
com religião e sim com filosofia, psicologia e todas as áreas da vida humana, ela
tem as suas próprias características, que a faz especial.
Quando falo da Astrologia
Espiritual, falo de algo mais profundo de cada um, a sua forma de se conhecer,
os seus valores e as suas crenças.
A Astrologia, não está
relacionada a alguma Religião, esta ligada a todas elas e usa apenas a hora,
data e local de nascimento para uma análise astrológica.
O que considero ADN Espiritual,
é a capacidade única de avaliar o ser como um todo, integralizado ao universo e
único.
Devido a este potencial de
cada um, é possível indicar o melhor caminho, não fazer previsões
inconsequentes e sim , indicar períodos onde a pessoa pode caminhar com
segurança e realização e outros que ela deverá pisar no travão.
Todos nós temos fazes
importantes e muitas com alguma tensão e dificuldades, com o estudo
personalizado é possível mostrar estes períodos e o melhor caminho a seguir.
Diversas pesquisas foram
feitas sobre a hereditariedade astrológica, não só Ptolomeu, mas também Kepler,
Paul Choisnard, Karl Krafft (astrólogo de Hittler), e também o conhecido
estatístico Michael de Gauquelin.
A Astrologia é bastante
científica, pois dentro das suas análises, usamos percentuais e observamos
através das hipótese a comprovação destes.
Portanto o Astrólogo é
alguém que se dedica a estudar o céu na hora do nascimento, este céu é único,
assim como todos os genes que estão em cada um.
Este céu (mapa astral) pode
sim indicar muitos caminhos e apontar muitas tendências mais difíceis, mas o
melhor é conhecer-se, só assim é possível tomar as melhores decisões.
Todo conhecimento gera
algum poder e destaque pessoal, o mais importante quando conhecemos a nós
mesmos, é que temos este poder dentro de nós, levando a entendimentos muito
importantes de quem realmente somos e para o que realmente estamos nesta vida.
Será que o mapa
astrológico pode conter o nosso ADN biográfico?
O Mapa Astral Pode
descrever o nosso processo de evolução, desde a fase de embrião até às etapas
maiores da vida?
Sem falar da Astrologia
Karmica que na sua análise/leitura é um estudo profundo da energia que trazemos
no nosso ADN de um passado, que nos condiciona, influencia e ensina no presente
e nos projecta para o futuro.
Fala-nos dos nossos
maiores medos e karmas (emoções mal resolvidas de um passado),ou seja, os
nossos maiores desafios desta encarnação, ajuda-nos a tomar consciência dos
mesmos, para que os possamos “curar” através da vivência de eventos que o
Universo se encarrega de nos proporcionar, onde nos exponha a esses medos e
karmas, para que, em consciência, possamos escolher viver a situação sem medo
ou raiva ou rancor, mas sim em aceitação, amor, compaixão, humildade, fé e
entrega de forma a equilibrar a nossa energia.
Por exemplo, o que foi outrora
foi vivido no excesso de poder, será vivido com a mesma intensidade na
impotência, de forma a equilibrar a energia da Alma.
Para isso é muito
importante Escolher deixar de vibrar pelo medo e vibrar pelo Amor, ou seja,
Escolher em Consciência de que TUDO faz parte do crescimento da Alma, as “boas”
e “más” situações…são apenas palavras, ditas “adjectivos”, vindas do julgamento
humano, a necessidade de rotular, o separativíssimo comum dos mortais…que tanto
nos tem prejudicado na nossa evolução…
mas TUDO são APENAS
EXPERIÊNCIAS, o “bom” e o “mal” são um todo e uno muito bem “estruturado”
energeticamente pelo Espírito Criador para que todos nós vivamos na Intenção de
nos tornarmos seres completos e harmónicos.
Será possível compreender
melhor a história da nossa gravidez, parto e crescimento até a morte através do
seu mapa Astral?
Qual a sua importância
para a definição do nosso caráter?
O que teremos a aprender,
individualmente, nas grandes fases da vida?
O Mapa Astrológico é um
todo biográfico.
Em cada casa escreve-se a
história dos desafios da nossa vida, nas diversas etapas de crescimento.
A abordagem que se segue é
uma síntese muito reduzida destas visões modernas e psicológicas de
interpretação astrológica.
Para isso utilizei o mapa
astral de um ouvinte Josué nasceu em 10/05/ 1947 as 19h30, em Coimbra e vive em
Toronto no Canada.
A PAIXÃO
A Casa 8 representa o
estado relacionamento do casal (o nosso pai e mãe) antes da conceção, ou seja,
os desafios que estariam a viver, as cedências e paixões, a harmonia ou os
problemas, bem como a sua sexualidade como casal.
Também pode indicar o
estado emocional da mãe, antes da época da conceção.
No caso do ouvinte
O Astro Saturno indica uma
tendência para uma fase algo dura ou distante do relacionamento entre ambos, ou
uma fase de solidão da mãe antes de conhecer o futuro companheiro.
Mas como também lá existe
o Astro Sol indica uma fase feliz de alegria e paixão, mesmo que com o domínio
de um em relação a outro.
A CONCEÇÃO
A Casa 9 retrata
relativamente bem a fase da conceção, como estariam os pais nessa altura, se
foi uma conceção difícil ou espontânea, quem seria o progenitor com mais
vontade, se os pais (e sobretudo mãe) estavam numa altura alegre e feliz das
suas vidas, ou a desenvolver cumplicidade.
Neste exemplo, esta Júpiter
colocado nesta casa indica um ambiente de conceção com bastante liberdade,
aventura e alegria.
Como as casas formam um
eixo, é importante também reparar nos planetas na Casa 3, já que acrescentam
informação sobre o ambiente do quotidiano dos pais nesta fase.
Neste exemplo, não existe
nenhum astro nesta casa
A GRAVIDEZ
A Casa 10 representa a
forma como a gravidez foi reconhecida e aceite pela mãe, normalmente, com cerca
de 1 a 2 meses de gravidez.
Planetas como Vénus nesta
casa do mapa astral do ouvinte, sugere que a mãe se sentiu muito feminina e que
gostou da “notícia”, ficando mais encantada. Mas como existe lá também o
Planeta Marte pode indicar a existência de alguma raiva ou conflito interior,
motivado pela posição do pai ou pelo excesso de atividade que a gravidez
implicaria na vida da mãe.
Completando o eixo, a Casa
4 esta mais associada à reação do pai ou da família paterna quando tiveram a
consciência que a gravidez estava em curso.
Estas primeiras impressões
serão revividas mais tarde, depois do nascimento e também na vida adulta, nas
relações parentais.
Neste caso não existe
nenhum planeta.
A SOCIEDADE
A Casa 11 associa-se à fase em que a barriga
da mãe está já em crescimento acelerado, sendo impossível disfarçar a gravidez
perante a sociedade.
Corresponde sensivelmente
à fase entre os 3 e os 6 meses de gestação.
Surgem aqui naturalmente
questões de curiosidade e de um certo mexerico social e familiar, bem como
expectativas e necessidade de dar algumas respostas ao exterior:
Quem é o pai;
se o bebé é menino ou
menina;
Como está a relação;
Como pretendem viver
agora, etc.
A futura mãe é desafiada a
interagir socialmente de outra forma, a ser alvo de atenções e a discernir a
qualidade de compromisso social que tem com o pai da criança.
A casa 5 forma um eixo com
a Casa 11, revelando também como a mãe viveu o namoro, a sua liberdade pessoal
e o seu prazer sexual, nesta altura de gravidez. Neste exemplo, o astro
Mercúrio nesta casa sugere uma certa neutralidade emocional e boa comunicação
social, nesta fase.
Neste caso é o astro
Neptuno que esta nesta casa, o que significa dispersão, confusões e deceções em
relação a todos esses assuntos.
O REPOUSO
A Casa 12 corresponde aos
últimos meses de gravidez, dos 6 aos 9 meses aproximadamente, em que a
vigilância tem que estar mais ativa, pois o parto pode acontecer a qualquer
momento.
Nesta altura, recomenda-se
o repouso da grávida, o seu recolhimento e atenção médica ou familiar, para que
não esteja sozinha num momento de urgência.
Surgem obviamente alguns
medos físicos pela aproximação do grande momento, bem como ansiedade e grande
expectativa.
Neste exemplo o Astros a
Lua, revela alguma insegurança e carência nesta fase da gestação.
No seu lado oposto, a Casa
6 indica como a Mãe se sentiu no seu próprio emprego e como seguiu as
indicações de cuidados necessários para esta fase, como a alimentação, sono,
horários, e se sentiu ou não fisicamente condicionada nessa fase final de
gravidez.
Não existe nenhum planeta
neste caso.
O PARTO
A Casa 1 traduz, como é
mais sabido, a experiência do parto, a reação dos pais ao nascimento do filho
(sua aparência, sexo e condição de saúde) e a atitude perante a criança até
cerca dos seus dois primeiros anos de vida.
Toda esta energia é
fulcral na delineação do caráter futuro da personalidade que acaba de nascer.
Neste exemplo, não existe
planetas.
Mas se Marte estivesse no
ascendente é muito frequente em situações em que o sexo do bebé contraria o que
era claramente desejado por um dos pais –
Há uma zanga inconsciente
para com a criança – enquanto que o Sol sugere ter sido bem recebido, com
alegria e orgulho.
Estas impressões vão
influenciar muito da atitude perante a vida, mais tarde.
A Casa 7 opõe-se à Casa 1
e retrata o relacionamento entre os pais nessa época pós-parto, nomeadamente,
se foi melhorado, reforçado ou dificultado com o nascimento da criança.
Júpiter ou Vénus aqui
colocados sugere um reforço do amor e da liberdade entre o casal, enquanto
Marte e Saturno uma possível separação, conflito ou afastamento emocional.
Neste exemplo existe o
planeta Plutão, indicativo de uma possível separação ou dificuldades sérias no
relacionamento ou a morte de um dos pais ou a mudança radical de pais,
possivelmente nos 2 primeiros anos de vida do ouvinte.
Estes fatores têm
repercussão inconsciente pela forma como o adulto, mais tarde, vive e confia
nos relacionamentos.
O ALIMENTO
Os signos e planetas na
Casa 2 dão indicações sobre a segurança sentida pelo bebé, aproximadamente
entre os 2 e os 4 anos.
A estabilidade dos pais
para com a criança, os horários alimentares e de sono, bem como a tranquilidade
do ambiente familiar serão fatores importantes nesta fase de vida.
Aqui, é de esperar que a
criança desenvolva um sentido territorial e de posse em relação aos pais e em
relação aos seus brinquedos.
A Casa 8 opõe-se e
representa as crises de atenção desta fase, pela falta de tempo dos pais,
devido a questões de trabalho, financeiras, educação de irmãos, ou devido ao
próprio envolvimento emocional e sexual entre os pais.
Neste exemplo existe
planetas o planeta Úrano, indicador de muita instabilidade, relativamente a
todos esses assuntos.
A ESCOLA
De seguida, surge a Casa 3 que representa os desafios
associados às idades de entrada na escola, concretamente entre os 4 e os 7
anos.
Nesta etapa, é natural um
maior contacto com o espaço exterior, sejam os transportes, a rua ou a própria
escola, em que são desenvolvidos contactos com outros pares (os colegas), em
que é também desafiada a aprendizagem e a sociabilização, para além da esfera
familiar.
À Casa 3, opõe-se a Casa 9 que representa os
princípios educativos paternos e impacto de professores ou mentores familiares
na educação da criança.
Como sempre, astros com
significados mais fluidos facilitam toda esta etapa, enquanto que astros de
dificuldade vão criar aqui alguns obstáculos necessários ao desenvolvimento da
consciência pessoal.
O Astro Júpiter esta nesta
casa do mapa astral do ouvinte, indica muita sorte e facilidade na vida
escolar, talvez a presença ou influência de grandes professores ou mentores ou
talvez uma educação num pais e língua estrangeira.
A FAMÍLIA
Entre os 7 e os 14 anos,
desenvolve-se uma etapa de consolidação ou consciência de toda a dinâmica
familiar mais global.
É a fase da Casa 4, em que
são absorvidos a um nível mais consciente os modelos parentais, uma vez que a
mente está bastante mais madura e desperta.
A funcionalidade da
família torna-se fundamental, uma vez que surgem aqui questões de mudança de
identidade com o início da puberdade, que acarreta também alguns desafios de
autoridade.
Esta Casa complementa-se
com a Casa 10 em que se entende melhor o papel social e profissional de ambos
os pais.
Como sempre, as
influências nesta etapa da vida irão ressoar mais tarde, no conceito de família
e de carreira do indivíduo.
A SEXUALIDADE
A Casa 5 associa-se à
etapa entre os 14 e os 21 anos, fértil na procura de liberdade, do romance e da
vida boémia.
A expressão da sexualidade
assume aqui grande importância, bem como uma certa irreverência e busca de
independência, com os olhos postos na exploração do novo campo sentimental e
sensorial.
É uma altura de desporto,
de dança e de muita vitalidade física.
Astros como o Sol aqui
colocados favorecem a vivência desta etapa.
Esta casa opõe-se à casa
11 que está associada à vivência dos grupos de amigos e à sociabilização mais
adulta, como os jantares, as festas, as reuniões, e manifestação social dos
compromissos amorosos.
Neste caso é o astro
Neptuno que esta nesta casa, o que significa dispersão, confusões e deceções em
relação a todos esses assuntos.
O TRABALHO
A Casa 6 representa o
trabalho humilde e está associada, na minha opinião, à altura de vida entre os
21 e os 28 anos em que quase todas as pessoas são confrontadas com os desafios
materiais da independência. Naturalmente, após uma fase mais louca da Casa 5,
aparece a Casa 6 que pede alguma disciplina e humildade perante as autoridades
para quem trabalhamos ou com quem nos relacionamos.
É uma altura de algum
sacrifícios e que pede organização e competência, na gestão do dia-a-dia.
No lado oposto, a Casa 12
retrata as necessidades de fuga à realidade, nesta etapa, e procura de um
sentido mais profundo para a vida, além de uma rotina mecânica.
Podem surgir aqui
tendências destrutivas ou escapistas, bem como a valorização maior dos períodos
de descanso e retiro, como os fins-de-semana, as férias, as noites, e o lazer.
O CASAMENTO
A Casa 7 associa-se à
etapa entre os 28 e os 42 anos, em que desenvolvemos um sentido mais
equilibrado, consciente e adulto de relacionamento com os outros, após a
ascensão do Ego (casa 5) e queda do Ego (Casa 6).
É uma altura em que
definimos os nossos verdadeiros casamentos de vida, seja uma relação, um
trabalho, uma família, ou todos os fatores em simultâneo.
No lado oposto, temos a
Casa 1, daí esta etapa ser uma oportunidade grande de auto-consciência,
identidade, e definição do verdadeiro caminho pessoal, com livre-arbítrio.
É importante que o ser
humano tome aqui decisões significativas, em verdadeira consciência de si.
Neste exemplo existe o
planeta Plutão, indicativo de uma possível separação ou dificuldades sérias no
relacionamento ou a morte de um dos pais ou mudança radical de pais.
A CRISE
Depois dos 42, na fase da
Casa 8, despontam aqui desafios verdadeiramente transformativos. Naturalmente,
devido à inflexão da curva de vitalidade aparecem questões de auto-estima e,
consequentemente, de segurança nos relacionamentos.
Nesta etapa, entre os 42 e
os 56 anos são normais os divórcios, depressões, angústias financeiras e mortes
de familiares (os pais).
Pode ser uma etapa de
consciência de poder financeiro e emocional, ou da sua falta, o que origina
profundas crises psicológicas e até de saúde.
Há uma confrontação com as
escolhas do passado, a proposta de uma grande transformação de valores e mais
altruísmo, por exemplo, em prol dos filhos, de causas sociais ou simplesmente
de uma maior intensidade de vida.
No lado oposto, a Casa 2
complementa este eixo, com uma noção mais clara da auto-estima, da segurança
material alcançada e da estabilidade pessoal.
Neste exemplo existe, o
Astro Saturno indicativo de uma tendência para uma fase algo dura ou distante
de relacionamentos, ou uma fase de solidão e depressão.
Mas como também lá existe
o Astro Sol indica uma fase feliz de alegria e paixão, Talvez com outro e novo
relacionamento.
A EXCURSÃO
Voltando de novo à casa 9, depois de todo um
grande ciclo, são colocadas aqui necessidades mais existenciais e espirituais,
que podem levar os indivíduos a ler mais ou viajar mais, enquanto sentem ainda
vitalidade física. Esta fase, dos 56 aos 70 anos, é uma altura de reavaliação
de vida e de educação de princípios aos mais novos, nomeadamente, os netos.
É uma boa fase para se
aplicar as poupanças de uma vida de trabalho, em viagens.
Esta casa, complementa-se
com a casa 3, pelas situações de reaprendizagem prática e intelectual que podem
aparecer nesta etapa, seja por vontade dos próprios ou por solicitação dos seus
netos.
O Astro Júpiter esta nesta
casa do mapa astral do ouvinte, indica muita facilidade na sua vida intelectual,
talvez influência os outros como sendo professor ou mentor ou talvez vive ou
trabalhe num pais estrangeiro.
A ASCENSÃO
A Casa 10 estará
relacionada com a fase entre os 70 e os 84 anos, correspondentes à esperança
média de vida nos países desenvolvidos.
Existe aqui, naturalmente,
uma revisão das grandes realizações de vida, uma clarividência maior do
verdadeiro poder social (após as obras pessoais e criativas terem amadurecido)
e, idealmente, maior respeito público, devido à idade alcançada.
Pode surgir uma derradeira
vontade de entregar mais contributos sociais e, por exemplo, aplicar todo o
património construído em determinados projetos para o futuro da sociedade ou da
família.
Esta casa complementa-se
com a Casa 4, uma vez que nesta fase de vida, o contexto familiar (filhos,
netos, conforto doméstico) torna-se cada vez mais importante para uma vida
significativa e com qualidade.
Posso afirmar que a sequência
dos acontecimentos através do mapa natal promove a repetição, atenção, revisão
e correção em todos os temas da sua vida.
Contudo, outras técnicas
astrológicas podem reforçar ou não esses acontecimentos repetitivos.
Resumindo é vira o disco e
toca o mesmo!
Sim a sua mente e a sua
vida é como um disco riscado, uma eterna repetição dos mesmos assuntos, isto é…
até aprender!
O objetivo do estudo e da
pesquisa astrológica, nesse exemplo familiar, não é só levantar dados para
comprovação, mas tem o intuito de buscar uma melhoria através do entendimento.
Não é fazer a viagem
pessoal ao seu passado juntos, mas iluminar o seu trajeto com essas informações.
Como A Astrologia estuda o
posicionamento dos astros no momento do nascimento da pessoa, Mas sabia que as
características do mapa natal de uma pessoa são extremamente semelhantes entre
os membros de uma mesma família?
Elas se repetem ao longo
das gerações e podem ser apontadas na comparação de mapas astrológicos de
indivíduos, indicando tendências relacionadas à saúde, traços e padrões de
comportamento, escolhas similares de profissão, e até mesmo as características
físicas relacionadas a aparência.
Já reparou como algumas
famílias repetem padrões relativos à vícios por gerações?
Ou mesmo as histórias
sobre os relacionamentos afetivos tão parecidas entre mães, filhas e netas?
Tudo isso pode ser
apontado nas caraterísticas astrais identificadas no mapa natal.
O estudo começa na
comparação entre os mapas dos membros de uma mesma família, normalmente, pais e
filhos, identificando primeiramente os posicionamentos do signo Solar, Lunar, Ascendente e Meio do
Céu, os aspectos que fazem e suas incidências.
Como exemplo, por vezes
encontro o signo solar do filho como signo lunar da sua mãe, signo lunar do pai
como o signo solar do filho, ou mesmo o signo ascendente do pai sobreposto em
sinastria sobre o Meio do Céu do filho.
Outro exemplo a ser
considerado: mulheres da mesma família possuírem aspectos entre Vênus-Marte,
quando não, a Vênus localizada nos signos regidos por Marte (Carneiro ou
Escorpião).
É certo sempre haver uma
correspondência predominante entre os mapas natais de pessoas do mesmo núcleo
familiar.
É fato o comportamento
humano ser afetado por eventos externos por gerações.
A reação ao perigo, o medo
da morte e a busca por agrupamento são ações instintivas originárias da luta
pela sobrevivência.
Não apenas baseados na observação
e conclusão científica, mas a simples observação evidencia o quanto os nossos
padrões comportamentais são igualmente afetados por experiências negativas
vividas pelos nossos antepassados.
Os estudos relacionados à
hereditariedade – biogenealógica - não é incisivo a respeito do fator
determinante de pontos específicos da herança genética.
As suas conclusões
baseiam-se em predisposições.
Já a Astrologia acompanha
plenamente este raciocínio. Ainda que encontradas as repetições e semelhanças
descritas pela teoria da hereditariedade astrológica, não há que se determinar
como características cruciais da formação e constituição do indivíduo.
Diversos astrólogos
procuraram nos traços familiares a retificação horária, tudo para tornar a
interpretação do mapa astral mais objetiva.
Assim, tornaram-se mais
evidentes os métodos já utilizados e descobriu novas técnicas e possibilitaram
uma nova visão, visto que a comparação de mapas até esta época era considerada
arcaica, por maior que fosse o objetivo para sua utilização, como é o caso da
comparação de mapas entre pais e filhos aspirantes ao poder dos Estados (reis e
imperadores).
O avanço das pesquisas
originou a Teoria da Hereditariedade Astrológica que se mostra eficaz para
traçar o perfil psicológico dos indivíduos, investigando os traços
comportamentais familiares, definindo e aperfeiçoando os relacionamentos
interfamiliares, astrologia médica, quando visa as fragilidades e
potencialidades da saúde.
A importância da história
de nossa genealogia é tão evidente para os fatores biológicos e é capaz de
influenciar nossas escolhas.
Assim, conhecer as
influências possíveis trás luz aos caminhos mais misteriosos de nossa mente.
A análise do mapa sob este
foco mostra como a hereditariedade pode afetar o desenvolvimento do ser,
oferecendo escolhas para os padrões encontrados, bem como o aprimoramento das
qualidades herdadas e comportamentos negativos, além do uso de qualidades
positivas não observadas.
Todos os seres racionais
são livres para exercer as suas escolhas.
Não há limites para a
mente humana.
Entender os caminhos
existentes é fundamental para definir as escolhas.
Porque o homem não vem ao
mundo sob um céu qualquer, mas sob um céu que mostra semelhança marcante com o
céu de nascimento de outros membros da família.
Ainda não esta convencido?
Quer um comprovativo como
repitamos sempre o mesmo?
Dou-lhe um outro exemplo
com a astrologia mundial.
A Astrologia identifica
períodos cíclicos no tempo.
Há 6.000 mil anos atrás, o
astrólogo tinha a responsabilidade junto ao governante de alertá-lo sobre bons
ou maus períodos - tanto para o planejamento e elaboração de guerras, quanto
para fins meramente cotidianos: plantio, colheita, identificar fases de fartura
ou momentos de dificuldades para um povo ou nação, etc.
É exatamente por isso que
a Astrologia desde a antiguidade, sempre esteve muito próxima do poder
estabelecido, seja de um Estado ou um Império.
Porém, existe um estudo
dentro da Astrologia específico para tal finalidade, que recebe o nome de
'Astrologia Mundial'.
Esta disciplina estuda
eventos que ocorrem de maneira muito lenta e que acabam por atingir gerações de
pessoas.
Chamamos de 'Trânsitos
Lentos' e o foco deste tipo de estudo são os planetas que possuem uma orbe
grande ao redor do sistema solar, ou seja, demoram muito tempo para retornar ao
mesmo ponto da Roda Zodiacal.
Como exemplo, destaco os
Trânsitos de Saturno, Urano, Netuno e Plutão.
Saturno demora 29 anos.
Urano, em torno de 84
anos.
Netuno, 160 anos e Plutão,
em média, 228 anos para retornar ao mesmo ponto no Zodíaco.
Somente como um exemplo de
como este processo de mecânica celeste é lento, lembre-se que a Lua leva apenas
28 dias e Mercúrio leva algo em torno de 216 dias para voltar ao mesmo ponto de
onde partiu.
Daí a idéia que os
'Planetas Lentos' (Saturno, Urano, Netuno e Plutão) são os responsáveis por
sinalizar eventos históricos que marcam para sempre gerações e nações.
Como tudo é cíclico dentro
da grande espiral evolutiva, com a disciplina 'Astrologia Mundial', os
astrólogos possuem um comparativo estatístico sobre a repetição de eventos.
Na 'Astrologia Mundial'...
exerce-se a combinação de estatísticas e modelos para dizer o que se pode sobre
o mundo.
Somos basicamente
historiadores, vamos ao passado para nos dar pistas do que acontecerá no
futuro".
No caso da Queda do Muro
de Berlim
O muro_de_berlim , Como
exemplo de um fato importante na história mundial recente, , em 09/11/1989.
Naquela noite, os planetas
Neptuno (dissolução) e Saturno (estrutura, rigidez) formaram um (*)encontro
planetário (*conjunção) aos 10 graus do Signo de Capricórnio - que para a
Astrologia simboliza tudo aquilo que é estruturado pela força do poder.
Portanto, com mais de dois
anos de antecedência, os astrólogos sabiam que um grande símbolo restritivo
seria dissolvido muito em breve.
Só restava pesquisar onde
tal fato ocorreria ao redor do planeta.
Uma tarefa não muito
simples e que requer estudo e atenção junto aos fatos de grande repercussão
político/social.
Entre as pesquisas na
época, foi o famoso discurso do então Presidente dos EUA, Ronald Reagan, no
Portão de Brandemburgo (em comemoração ao 750º aniversário de Berlim - em
12/06/1987), que indicou o foco e formatou os estudos astrológicos nesse
sentido de dissolução de algo rígido e estruturado simbolizando poder.
Reagan desafiou
publicamente o então Secretário Geral do Partido Comunista, Mikhail Gorbachev,
com a seguinte frase:
("Sr. Gorbachev, derrube esse
muro!").
Daí para frente foi só
aguardar e acompanhar através da observação das Cartas Astrológicas a
aproximação de Saturno com Netuno.
Na noite da conjunção
exata entre estes dois planetas, o muro começou a ser derrubado, marcando assim
o fim simbólico de uma era que durou vinte e oito anos (de 1961 a 1989).
É só olhar para o passado
e procurar pistas do que acontecerá no futuro.
Então, vamos procurá-las
juntos.
Em novembro de 2008, o
Planeta Plutão, ingressou no Signo de Capricórnio e aí permanecerá em Trânsito
até 2024, ou seja, durante dezesseis anos.
Este foi um evento
marcante, pois Plutão simboliza (entre outros temas) o poder em si e a transformação
deste mesmo poder.
Ingressando no Signo de
Capricórnio - aquele que é estruturado pela força do poder, seja ele qual for -
inclusive econômico/financeiro, procura-se algo para simbolizar este evento,
tal qual a queda do Muro de Berlim que já mencionei.
Desta vez, a resposta esta
no que o mundo atravessa nesta época, principalmente em relação a Economia
Mundial.
Entre 2007 e 2008, uma
instituição financeira de 158 anos de existência e o quarto maior banco de
investimentos dos EUA - o Lehman Brothers, viu as suas ações despencarem mais
de 95%.
Quebrou e veio a
concordata.
Se já não bastasse o
colapso do Banco Bear Stearns, Banco Merrill Lynch, a Seguradora AIG e a
nacionalização das firmas de hipoteca Fannie Mae e Freddie Mac e a tentativa de
segurar a crise financeira, não havia mais disponibilidade (ou vontade
política) de utilizar dinheiro público no resgate de um banco do porte do
Lehman Brothers. "O banco tomou decisões equivocadas e o dinheiro público
não pagará isso", foi mencionado na época.
O Lehman Brothers pode não
ter sido o expoente máximo que representaria economicamente a 'Crise
2007/2008'.
Mas, com certeza, foi um
arquétipo astrológico que durou quase um ciclo completo de Netuno (160 anos).
A afirmação que o mesmo
'tomou decisões equivocadas' é tipicamente uma simbologia netuniana.
Não sei se já viu esse
filme em algum lugar?
Até aqui, aos olhos do
leigo em 'Astrologia Mundial', tais afirmações podem significar tão somente
meras coincidências numéricas, místicas ou simbólicas. Infelizmente não o são.
Elas apontam diretamente
para o pico do iceberg.
No início do Século XX,
J.P. Morgan, fundador da "J.P. Morgan & Co.", foi questionado se
aceitaria a assessoria de astrólogos especializados para investimentos em Wall
Street.
A resposta do banqueiro
tornou-se um alerta aos leigos nos assuntos que envolvem a Astrologia e o Mercado Financeiro:
"- Milionários não
usam a Astrologia, somente os bilionários o fazem!"
Urano e o 'crash' da Bolsa
de Nova York em Outubro de 1929
Foi no início de Setembro
de 1929 que o economista e escritor Roger Ward Badson profetizou:
"Cedo ou tarde a
quebra da Bolsa virá, e isso será terrível"
Porém, ninguém em Wall
Street estava preocupado com declarações agourentas.
Afinal de contas o ritmo
era frenético no sobe e desce do mercado financeiro daquela época.
O momento era de muita
euforia, com lucros inimagináveis que aconteciam do dia para noite.
Todos podiam enriquecer,
mesmo aqueles não familiarizados com o mercado de ações, fato que também atraiu
os pequenos investidores para um carrossel financeiro de fortes emoções.
Mas, como a história
mostrou, o Sr. Badson estava correto em sua previsão.
O chão cedeu numa
quarta-feira, 23.
No dia seguinte, como o
pânico tomou conta do mercado.
Um grupo de bancos injetou
dinheiro no sistema.
Na sexta-feira 25, com a
situação aparentemente mais calma, os mesmos bancos retiraram suas aplicações e
o pesadelo começou...
Houve uma nova onda de
venda de títulos e ações depois do final de semana.
Naquela que ficou
conhecida como a "Terça-Feira Negra" (em 29 de Outubro de 1929),
ninguém veio em socorro e a profecia se concretizou, provocando o 'crash' da
Bolsa de Nova York, que mergulhou os EUA - e consequentemente o mundo, num
grande período de recessão econômica.
No céu daquela
terça-feira, o planeta Urano - responsável pelas mudanças repentinas, drásticas
e inesperadas, estava a 08º 22' do Signo de Carneiro. Acabara de sofrer um
(*)forte aspecto astrológico negativo (*quadratura) com o planeta Plutão.
E este foi o gatilho
disparador em 'Astrologia Mundial' para a grande crise financeira e bancária do
final dos Anos 20.
Somente quatro anos
depois, já no segundo semestre de 1933, a crise nos bancos norte-americanos e
consequentemente no mercado financeiro, seria contornada.
Pelo menos nos EUA, pelo
presidente recém-empossado Franklin Delano Roosevelt.
Já viu esse filme em algum
lugar?
O que esperar no futuro
próximo?
"a Astrologia
identifica períodos cíclicos no tempo". Em outras palavras, o mesmo
aspecto astrológico que provocou o 'crash' de Outubro/1929 está de volta -
oitenta e três anos depois.
Exatamente em 23/06/2012,
Urano estará no mesmo 08º 22' do Signo de Carneiro e novamente em forte aspecto
negativo com Plutão.
(Nota: em 1929 Plutão
estava no Signo de Carangejo o signo dos Usa.
Desde 2008 está em
Trânsito no Signo oposto, Capricórnio. Portanto, para a 'Astrologia Mundial' o
efeito é exatamente o mesmo)
É claro que o aspecto
astrológico poderá ser ativado um pouco antes ou depois desta data. Meses,
talvez.
O que é astrologicamente
correto afirmar é que o mesmo será ativado, de uma forma ou de outra, cedo ou
tarde.
...E o que assistimos
hoje?
Em qualquer publicação
sobre o mercado financeiro mundial, notamos que importantes bancos
norte-americanos enfrentam crises e dificuldades; vários países da Europa,
África e Oriente Médio passam por grandes transformações político, sociais e
econômicas.
Resta saber como contornar
o que está abaixo do pico do iceberg.
E vira o disco e toca o
mesmo?