KARMA É CULPA DOS ASTROS?

Muitas pessoas me perguntam o que vem a ser isso da Astrologia Kármica?

     Na verdade, é preciso esclarecer que, toda Astrologia é kármica , desde que se admita que os dons positivos ou negativos mostrados no Mapa Natal , não são herança genética ; que deve haver um motivo para que alguns sejam tão bem servidos pela sorte, enquanto outros parecem deserdados por ela, tanto material quanto espiritualmente.
    Esse motivo chama-se Karma.
   O mapa astral kármico tem, portanto, como objectivo, inserir esse arquivo da memória de vidas passadas, na interpretação de nossos padrões psicológicos, para que possamos compreender melhor o sentido e significado das experiências do nosso presente, bem como
os factos da nossa vida. Que essa revelação não seja nunca desencorajadora, mas sim um sinal de que se começa a trilhar o caminho do autoconhecimento.


     Paranahansa Yogananda, um dos primeiros mestres indianos a expor suas ideias no occidente, diz acerca da Astrologia que: "uma criança nasce num dia e numa hora em que os raios celestes estão em harmonia matemática com o seu Karma individual. Seu horóscopo é um retrato desafiador que revela o seu passado inalterável e os seus prováveis resultados futuros. Diz ele ainda que: as sementes do Karma passado não podem germinar se forem queimadas no divino fogo da Sabedoria e que, quanto mais profunda for a auto compreensão do Homem, mais ele influenciará o Universo e menos será afectado pelo fluxo dos fenómenos".

     O Mapa Natal portanto, mostra o uso devido ou indevido que fizemos de nossos talentos no passado, fruto de nossa liberdade, de nosso livre arbítrio.

Não podemos culpar as estrelas!

     Para o astrólogo de orientação esotérica, importa saber como utilizamos nossos recursos, não quem fomos em vidas anteriores. Vários factores, como os planetas posicionados nas casas de água ou em signos tidos como kármicos; as retrogradações e interceptações, aspectos entre planetas pessoais e superiores, os nodos lunares, etc., fornecem algumas pistas.
     No oriente, a prática astrológica sempre esteve ligada às ideias da Reencarnação e do Karma. Temos que abrir um parêntese aqui para explicar a noção de Karma. A ideia que os ocidentais fazem de Karma, é de algo negativo quando na verdade, Karma é equilíbrio, polaridade, é a contrapartida de uma acção.

Tal como na lei da mecânica de Newton
A cada acção corresponde uma reacção igual e em sentido contrário .
O Karma é neutro!
Vai depender da natureza da acção; se boa ou má.


      A tradição astrológica ocidental, firmada a partir dos escritos de Ptolomeu, Kepler e Morin de Villefranche, para citar os mais significativos, desenvolveu-se centrada nos acontecimentos, nos eventos exteriores da vida humana e não em suas causas. Foi apenas no fim do século XIX que os pioneiros da Astrologia Esotérica – teósofos, antropósofos e rosacruzes – foram beber das águas das tradições Hindu e Budista. Entre eles, estava o inglês Alan Leo. Segundo Leo, a Astrologia careceria de valor e seria até mesmo inútil em auxiliar o homem a lançar uma luz sobre os problemas das desigualdades da vida humana, sem os ensinamentos referentes à Reencarnação e ao Karma.

      É claro que se pode estudar Astrologia sem levar em conta essas ideias, mas é como se estudássemos o corpo humano como se fosse apenas uma máquina, sem avaliar o quanto à parte emocional e psicológica, influenciam esse maravilhoso mecanismo.

     Os orientais procuram viver de modo a evitar criar Karma negativo e, consequentemente, reencarnações humilhantes e dolorosas. Alcançar um estágio elevado de evolução espiritual, onde não seja mais preciso reencarnar-se, é o objectivo das suas vidas.


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Saber o nosso mapa Karmico, permite-nos saber quais os nossos bloqueios, talentos, qual a nossa missão, o nosso caminho na terra.
Podemos orientar a nossa vida mais harmoniosamente, ao sabermos qual o nosso caminho
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Com Amor,
Rafaela