… Que não se deve pedir ajuda a próximos já falecidos?
Ouço muitas vezes pessoas a comentar que pedem ajuda a membros da sua família ou amigos falecidos. Ainda a semana passada, uma senhora falava me da sua amiga falecida com quem fala todos os dias e pede lhe ajuda com assiduidade. Quando lhe perguntei a quanto tempo a sua amiga tinha falecido, ela respondeu me quinze anos, não pude deixar de ficar surpresa…
E importante aceitar que quando uma alma parte da Terra, é porque acabou aquilo que tinha a fazer com o seu corpo neste ambiente. Ela retorna ao mundo das almas (mundo espiritual) para reencontrar a sua família de alma e reencontrar o seu guia espiritual que a ajuda a fazer um balanço de tudo o que aprendeu nessa vida. Depois, é ajudada a reconhecer aquilo que ainda tem para aprender, para atingir a paz interior, a harmonia completa. Quando essa alma estará pronta a voltar a terra, escolherá um outro corpo e um outro ambiente para continuar o trabalho de que precisa. Os períodos entre cada vida podem ser comparados as férias escolares, que as crianças precisam. Cada vida é um retorna a escola terrena. Se um estudante não fez ou não aprendeu aquilo que devia aprender num ano escolar, deve recomeçar antes de continuar o seu percurso. Vivemos exactamente a mesma coisa ao nível das necessidades da nossa alma. Cada alma pretende a fusão com o seu espírito, quero dizer o amor incondicional dela mesmo. Uma alma tem portanto que voltar com diferentes aspectos, a fim de viver várias experiencias e por fim aceitar-se. È por isso que voltamos cá num ambiente onde existe pessoas que nos incomodem, para nos chamar a atenção daquilo que não aceitamos em nos. Quando voltamos para o mundo das almas, é para apreender do que a nossa alma tem necessidade para atingir o seu objectivo. Apenas podemos experimentar situações na Terra e não no mundo das almas. Aquilo que nos impede de aprender rapidamente e que nos obriga a voltar muitas e muitas vezes a terra, é o poder que damos ao nosso Ego. O maior trabalho que todos temos de cumprir é de tornar-nos conscientes do poder do nosso Ego e depois aprender a estar no nosso coração em vez da cabeça.
Se fala aos seus próximos falecidos ou pede a sua ajuda, esta a impedi- los de continuar o seu trabalho no mundo das almas (mundo espiritual). È exactamente como se passasse o tempo todo a falar e pedir ajuda a um colega de trabalho. Iria o incomoda-lo ou atrasá-lo no seu trabalho?
O que é bem estranho são pessoas a pedir ajuda a pessoas falecidas (desencarnados) que quando eram vivos não saberiam ajuda-las. Por exemplo, uma pessoa que não conseguia gerir a sua vida e que tinha sempre problemas de saúde, de dinheiro, baixa auto-estima, poderia ajudar os seus próximos, quando ela própria não tinha conseguido faze-lo a si própria? E alem disso essa alma que esta do lado de lá, vai sentir se muito culpado de não poder ajudar a quem lhe pede ajuda.
Além demais, se acredita que a ajuda vem do exterior e que, essa ajuda permite solucionar um problema, ira perder o contacto com a sua força interior e cede demasiado poder aos outros.
Todos nos temos um anjo da guarda (guia espiritual, mentor) que nos foi designado a nossa nascença e muitas vezes esse guia faz se ajudar por outros guias de certas especialidades. Portanto, quando realmente acredita não conseguir sozinho ou quando não existe ninguém perto de si para ajuda-lo, pode pedir para ser guiado pelo seu mentor. Um verdadeiro guia nunca dará uma resposta definitiva. Ele o ajudará a encontrar as suas próprias respostas.
O maior favor e o mais belo acto de amor que poderia oferecer aos seus entes queridos falecidos, é de os verem banhados de luz para os ajudarem a reencontrar o seu guia o mais rapidamente possível. Isso os ajudará a realizar, que acabou aquilo que tinham sido destinado realizar nas suas vidas – em vez de os reter com os seus pedidos e os ajudarão a estar bem no mundo espiritual.
Na realidade, quando partimos deste mundo, voltamos a nossa verdadeira casa.
A Terra pode ser comparado a uma escola e o mundo espiritual é o nosso lar familiar.
Com amor,
Rafaela
